O atacante João Paulo, cria do ABC, foi o entrevistado pra lá de especial do Jogo Rápido desta quarta-feira. Foi um bate-papo de recordações, de muitos sorrisos, histórias e também de informações.
O final das férias, dessa vez um pouco mais longas por conta da Copa do Mundo, mas que "passou muito depressa", lamenta sorrindo.
João renovou seu contrato por mais um ano com o Kayrat, do Casaquistão, falou de seus recordes (maior artilheiro da história do clube, entre outros) de sua nacionalidade kazak, que ele afirma que só vai formalizar se realmente tiver a certeza de que seria para jogar na seleção,
caso contrário permanece como está, pois sua nacionalidade, claro, brasileira, mantém todas as portas abertas, o que não acontece com a do novo país, que o obriga a fazer a opção por uma só.
Sobre seus dez anos jogando em países estranhos, João Paulo disse que essa determinação aconteceu desde o tempos de seu começo no ABC, quando via companheiros seus de ataque, por exemplo, que mesmo marcando poucos gols e jogando menos ganhavam dez vezes mais por serem de fora.
"No dia que tiver uma oportunidade, eu vou embora, pensava comigo, e assim fiz".
João falou das dificuldades de adaptação ao clima, porque afirma que a linguagem do futebol é igual, o futebol é igual em todo canto.
Destacou ainda a grande diferença do comportamento da torcida. "Esse ano, por exemplo, o clube diminuiu o investimento, fomos mau no campeonato, tivemos um jogo fora de casa que perdemos de 6 a 0 para um rival que sempre ganhávamos, no nosso retorno, no aeroporto, estavam nos esperando e apoiando. Isso não aconteceria nunca aqui", comparou.
Sobre o ABC, sempre perguntado, ele deixou claro sua vontade de retornar, mas não para encerrar a carreira, e sim jogar. Uma Série A seria o ideal e respondendo ao torcedor disse: se mandar a proposta a gente conversa. João Paulo já vai se reapresentar, e viaja na sexta-feira para São Paulo-Doha e depois para o Kazaquistão.
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