O Reino Unido já iniciou os testes para implementar uma semana de quatro dias na jornada de trabalho. E uma pesquisa com os trabalhadores impactados pelos testes, realizada pela fundação 4 Day Week Global, traz dados animadores: foram observador menos absenteísmo (falta ao trabalho) e um aumento no faturamento das empresas.
Segundo o Metrópoles, os testes foram feitos da seguinte forma: por seis meses, mais de 60 empresas inglesas mantiveram os salários dos funcionários e reduziram a carga horária em um dia da semana. No fim dos testes, cerca de 91% das companhias declararam que optariam por implementar o sistema.
Entre os benefícios dos funcionários afetados pelos testes, estão relatos de aumento no bem-estar e cuidados com a saúde, satisfação pessoal e profissional e economia de dinheiro equivalente a R$ 1,6 mil. Ou seja: menos gastos financeiros.
Até agora, os pesquisadoras afirmam que o esquema funciona em diferentes tamanhos e segmentos – de organizações não governamentais (ONGs) a empresas de construção.
Um grupo de 21 instituições brasileiras participa da pesquisa global sobre a jornada de trabalho com quatro dias, da 4 Day Week. São, ao todo, 400 funcionários envolvidos e as empresas são dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, e Rio Grande do Sul. Todas têm autonomia para decidir em que dia da semana haverá a folga.
A experiência ocorrerá por seis meses e as empresas poderão decidir ao final se continuam com o novo sistema.
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