Jovens, crianças e soldados: quem são os reféns feitos pelo Hamas em Israel

08 de Outubro 2023 - 20h18

Shani Louk, de nacionalidade germano-israelense, estava entre os participantes do festival que se reuniram em terras agrícolas perto da fronteira Gaza-Israel para o que deveria ser uma festa que duraria a noite toda, celebrando o feriado judaico de Sucot.

A notícia é da CNN Brasil. Em vez disso, nas primeiras horas da manhã de sábado (7), o local foi cercado por combatentes do Hamas que mataram a tiros os foliões e fizeram outros como reféns, enquanto lançavam um ataque sem precedentes a Israel.

Louk foi posteriormente retratada num vídeo, identificada pelos seus dreadlocks e tatuagens, sendo levada pelas ruas de Gaza enquanto pessoas gritavam “Allahu Akbar” (“Alá é grande”, em tradução livre).

Ela está entre inúmeros cidadãos israelenses que foram feitos reféns por militantes do Hamas e estão agora detidos em locais por toda Gaza, complicando a resposta de Israel ao ataque mortal surpresa.

Israel busca determinar o número exato de reféns levados para Gaza, um enclave costeiro isolado com quase 2 milhões de pessoas, amontoados numa área de aproximadamente 360 k², um dos locais mais densamente povoados do mundo.

O tenente-coronel Richard Hecht, porta-voz militar israelense, disse à CNN neste domingo (8) que “dezenas” foram capturadas e enfatizou o quão complexa era a situação quando o exército lançou ataques aéreos contra Gaza em retaliação.

Num comunicado anterior, ele disse que “civis, crianças e avós” estavam entre os mantidos em cativeiro.

O Hamas afirma ter capturado dezenas de israelenses, incluindo soldados, e vídeos autenticados pela CNN mostram algumas das dramáticas apreensões.

As Brigadas Al Qassam, o braço armado do Hamas, alertaram que os ataques na área poderiam afetar os reféns, com o seu porta-voz, Abu Obaida, dizendo numa mensagem de áudio gravada no sábado que estavam “presentes em todos os eixos da Faixa de Gaza”.

O tenente-coronel Jonathan Conricus, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), declarou à CNN que “não há precedentes em nossa história que tenhamos tantos cidadãos israelenses nas mãos de uma organização terrorista”.

Já se passaram mais de 17 anos desde que um soldado israelense foi feito prisioneiro de guerra num ataque ao território israelense. E Israel não viu este tipo de infiltração em bases militares, cidades e kibutzim desde os combates cidade a cidade na guerra de independência de 1948.

 

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