No Jogo Rápido desta quarta-feira, especialíssima presença do volante Judson, que já está há quatro temporada atuando na Majors League Soccer, defendendo o San José Earthquakes, equipe tradicional da California. Ao seu lado outro brasileiro, também potiguar, quase vizinho sua Arés, Carnaúbas, o zagueiro Tonhão, ex-ABC e Grêmio, agora o Rodriguez. Nando, ex-Palmeiras, também defensou, é o terceiro da terrinha na equipe.
De férias, Judson contou que esse não foi um bom ano, pois conviveu com lesões, mas disse que continua muito feliz na equipe e que pretende renovar por mais temporadas. No papo bacana como nossa equipe, ele falou de seus "empréstimos" nos tempos do América, passagens por várias equipes sem muita expressão, o que, muita vezes, leva atletas a desistirem, e que não foi,. claro, o seu caso. Destacou a importância de Leandro Sena que o segurou, depois Roberto Fernandes que deu oportunidade em jogos grandes contra o Flamengo (na verdade o treinador estava sem opção) e que a partir daquele momento se segurou na cela e teve ótima sequência.
A grande virada se deu mesmo, esclarece, com sua ida para o Avaí, e ele nem queria se mudar, confessou, mas a oferta dos catarinenses foi tão boa e a da direção do América, na época, tão ruim, que ele se decidiu. "Fiquei triste naquele momento pela oferta baixa de salário, pois ficaria no América até ganhando menos que o oferecido pelo Avaí, mas era muito, mas muito baixa, por isso fui. E foi minha grande sorte. Hoje, confesso, agradeço ao dirigente que não me valorizou", disse entre sorrisos.
Depois do Avaí, Judson se mudou para os EUA. Um filhinho nascido lá, as meninas e esposa adaptadas, Green Card em dia e tudo certo. No Brasil, por enquanto, só mesmo nas férias. Sobre o nosso momento, ele disse ter acompanhado a trajetória do América, torcedor a favor e sua esposa, abcdista, contra, e que ficou feliz demais. Falou do gol do Téssio, que tinha sido seu companheiro no Carpina/PE, e concordou que falta mais um acesso para o rubro, pois o lugar de nosso futebol, crê, é na Série B.
Foi bem receber esse cara vencedor, que sofreu e venceu. Na sua companhia ilustre, sua filhinha Samira, de sete anos, que já fala inglês fluente.
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