Laudo diz que não é possível dizer se idoso morreu antes ou depois de chegar ao banco
O laudo do IML disse que não é possível indicar se Paulo Roberto Braga, o idoso que foi levado morto para o atendimento de um agência bancária na Zona Oeste do Rio na terça-feira (16), faleceu no trajeto ou interior do estabelecimento, ou se foi levado já morto para agência bancária.
O laudo também indica que a morte do idoso foi por broncoaspiração de conteúdo estomacal e falência cardíaca.
A polícia acredita que o idoso estava morto duas horas antes de sua sobrinha ser atendida na agência. O delegado Fábio Luis, titular da 34ª DP, afirmou que livores cadavéricos encontrados no corpo indicam que Paulo não teria morrido sentado. Livores são acúmulos de sangue decorrentes da interrupção da circulação que, no caso dele, se acumularam na nuca, indicando que ele deve ter ido a óbito deitado.
Ainda segundo ele, Paulo tivesse morrido no banco, haveria livores nas pernas, já que ele estava na cadeira de rodas. Mas a perícia inicial não encontrou manchas nos membros inferiores.
A sobrinha de Paulo, Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver e submetida a exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML), na manhã desta quarta-feira (17).
Com informações do G1.
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