Lula amplia despesa e estrutura para Sete de Setembro

03 de Setembro 2024 - 16h02

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou a despesa e a estrutura para o desfile deste ano do 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios.

O governo petista fechou um contrato no valor de R$ 4,3 milhões para que uma empresa organize e estruture a solenidade oficial.

No ano passado, o gasto com o evento foi de R$ 3,2 milhões — em valores atualizados pela inflação do período.

A Presidência da República justifica o aumento do gasto em virtude da ampliação física, neste ano, da estrutura do evento.

Além disso, argumenta que o montante de R$ 4,3 milhões “foi o de melhor preço de acordo com as regras e critérios definidos em pregão realizado em julho”.

Como no ano passado, a expectativa é de um público estimado em cerca de 40 mil pessoas: 30 mil acomodadas nas arquibancadas e 10 mil nas imediações do desfile cívico-militar.

A diferença é que o novo projeto para o evento ampliou as áreas de acomodação e atendimento do público.

A Presidência da República informou, por exemplo, que a estrutura de recepção do público foi ampliada, com a montagem de 55 tendas para a população que queira assistir ao evento em pé.

A área destinada à imprensa foi aumentada de 50 para 300 metros e as tribunas para convidados serão seis, não quatro, como no ano passado.

O total de militares que participarão do evento também aumentou. No ano passado, foram sete mil. Neste ano, serão mais de oito mil.

Além de assessores do governo, familiares de militares e personalidades públicas, o Palácio do Planalto também costuma convidar os chefes do Legislativo e Judiciário.

Neste ano, porém, a expectativa é de que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não compareça.

A ampliação do evento, segundo assessores do governo, tem como objetivo tentar retomar a ideia de participação popular do desfile cívico-militar.

Por isso, para tentar desvincular a solenidade de uma apropriação politica, a ideia é que o presidente não discurse após a solenidade.

CNN

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