Lula derrota Bolsonaro com menor margem da história e é eleito presidente do Brasil pela terceira vez
No Brasil dividido como nunca se viu (mais até que na disputa entre Dilma Rousseff e Aecio Neves), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito, pela terceira vez na história, o presidente da República, derrotando o atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Veja como foi a transmissão ao vivo da 96 FM ao final da matéria:
Com quase 99% das urnas apuradas, Lula tinha 59,3 milhões de votos, o que dá cerca de 50,81%, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oficializou a vitória. Jair Bolsonaro tinha 57,4 milhões, o que representa 49,19%. Em 2014, Dilma Roussef venceu Aécio Neves com um percentual de 51,64%, contra 48,36%.
As vantagens obtidas pelo petista no Nordeste foram cruciais para a eleição. Na Bahia, por exemplo, a diferença entre Lula e o atual executivo federal foi de mais de três milhões de votos. Tanto é que, durante mais da metade da apuração, Lula ficou atrás, com Jair Bolsonaro abrindo quase 1 milhão a frente.
TERCEIRO MANDATO
Em janeiro, Lula vai ter 77 anos e vai ser o mais velho ocupante do cargo na história. Será sua terceira passagem pelo governo, que liderou em dois mandatos (2003-2010). Após a altamente incomum campanha de 2018, quando os brasileiros elegeram um obscuro deputado federal dono de um discurso radical de direita em reação à implosão vigente do sistema partidário tradicional, desta vez a maioria do eleitorado buscou conforto numa figura conhecida.
Com efeito, Lula passou a jornada eleitoral vendendo a ideia de uma volta ao passado, quando a economia mundial era outra e favorável ao Brasil. Os diversos escândalos de corrupção associados ao seu partido, o PT, mantiveram sua rejeição alta, acima dos 40%, mas o caráter plebiscitário do pleito foi pior para Bolsonaro, que sempre registrou ao menos 50% de ojeriza dos eleitores.
PLANO ECONÔMICO
A expectativa, agora, é como será a apresentação do plano econômico do ex-presidente (visto que muitos detalhes dessa situação não foram apresentados durante a campanha) e o cumprimento da promessa, por parte de Bolsonaro, que ele respeitará o resultado das urnas.
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