Desde o começo do ano, o Brasil 2.149 mortes causadas por dengue, com outras 2.271 sendo investigadas. Do total confirmado, mais da metade aconteceu durante o mês de abril, que teve 1.082 óbitos. A maior parte deles foi na região Sudeste, com 588, seguida da Sul (278), Centro-Oeste (167), Nordeste (44) e Norte (5).
Foram 163 mortes em janeiro, 227 em fevereiro e 601 em março. Dados são dos boletins semanais disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Além disso, são 4,235 milhões de casos prováveis da doença, e o coeficiente de incidência no país é de 2.085,7 casos por 100 mil habitantes.
O Brasil já bateu os recordes de números de casos prováveis e de mortes registrados pela doença na série histórica. O número mais alto de mortes era de 2023, com 1.179 registros. Já o ano com o maior número de casos era 2015, com 1.688.688.
São Paulo é a unidade da federação com mais óbitos registrados em 2024, com 567, seguido por Minas Gerais (340), Distrito Federal (308), Paraná (244) e Goiás (146). Somadas, as cinco acumulam 75% do total de óbitos.
O Distrito Federal é a unidade da federação com maior taxa de incidência de casos prováveis, com 8.553,0 casos por 100 mil habitantes. Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo e Goiás aparecem em seguida, somando 53% do número absoluto de casos.
A faixa etária que mais registra casos de dengue é de 20 a 29 anos, com mais de 780 mil casos, o que representa quase um em cada cinco casos. Na separação por gênero, as mulheres são a maioria a contrair a doença (55,1%).
R7
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