Márcio Mossoró, jogador de carreira vitoriosa no futebol mundial - Paulista, Internacional, Marítimo, Braga, futebol da Arábia Saudita e Turquia - e que vai encerrar sua carreira jogando mais uma temporada no Potiguar de sua terra, foi o entrevistado do programa Jogo Rápido desta quarta-feira, Dia de Todos os Santos, destinado a homenagear os nossos mortes.
Márcio detalhou seus pensamentos, o planejamento, o que pensa para o futuro do Potiguar e do futebol de Mossoró, mas garantiu, perempetoriamente, uma coisa que me deixou muito esperançoso: a aposta do seu time vai ser na valorização e formação de valores da região, nada de contratar um treinador estrangeiro que vem trazendo a tiracolo vinte jogadores "estrangeiros". "Esse tempo acabou", garantiu.
"Os garotos, claro, precisam, acima de qualquer coisa, querer, e nós, no sentido, comissão e direção, temos a obrigação de oportunizá-los, mas que seja com sequência de jogos. Se temos paciência com jogadores que importamos, temos que ter essa mesma atitude com os nossos jovens valores que têm 'fome' de bola e identidade com a equipe", continuou.
Márcio até citou o exemplo de Téssio, jogador que considera como um dos mais importantes para o acesso e título do América. "Se Téssio é da base, ele não teria tido a continuidade, a oportunidade de se sair mal como aconteceu no começo do Estadual e ter tempo de recuperação e novas chances de atuar. Se fosse de casa teria sido escanteado, infelizmenete, é assim", detalhou.
Para Márcio é preciso reavivar, reativar esse celeiro, citando vários jogadores como Nonato, Júnior Xavier, Marcão, Sandro, Paulo Júnior, e até ele mesmo e seu irmão Marquinhos, que precisaram sair do Estado para conseguir um pleno reconhecimento.
Falando sobre gestão, outra coisa que preocupa o CEO e também atleta, e que já garantiu sua participação na temporada 2023, é acabar, de uma vez por todas, com a prática de contratar profissionais e não honrar os compromissos de pagamentos, coisa que acontecia costumeiramente no futebol da cidade, via Potiguar e Baraúnas.
Márcio também contou a sua história como jogador, de sua perseverança, disse que não tem mágoa do América, mas que faltou diálogo e até mesmo respeito a sua trajetória por parte da comissão técnica, citando que sentiu que o Renatinho não tinha mesmo intenção de aproveitá-lo e por isso, em conversa com Souza e Moura, decidiu sair. Acredita, porém, que poderia ter contribuído muito mais.
Falando sobre o duelo contra o CSA, pré-copa do Nordeste, disse que nada no futebol é impossível. Feliz com o calendário do ano que vem, espera ajuda da FNF ou de patrocinadores para diminuição das despesas que um clube tem, citando gastos com viagens, hospedagens e arbitragens. Enfim, mostrou-se otimista com o futuro do Potiguar e do futebol do Estado como um todo.
*A entrevista completa você assiste no portal 96fm.com.br
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