A segunda-feira amanheceu mais triste. Faleceu meu querido amigo Gilberto de Nadai. O conheci por intermédio de Souza, quando ele cuidava da carreira do nosso craque.
Viajamos juntos várias vezes acompanhando partidas de nosso futebol, eu, ele, João Maria Belmon, Flávio Anselmo e Diá.
Um profissionald profundo conhecedor de futebol, mas engenheiro construtor por formação. Gerenciou carreira de muitos craques, entre eles, além de nosso conhecido Souza, os atacantes João Paulo e Wallyson.
Estivesse em outro país, não falhava, no dia do meu aniversário eu recebia sua ligação, assim como em datas de Natal e ano novo. Dói demais lembrar das muitas vezes que combinamos nos encontrar quando ele estivesse em Natal, nos intervalos de suas muitas viagens.
Futebol e pescaria eram suas maiores paixões. Quantas vezes me convidou para encarar os rios Negro, Solimões e outros afluentes do Amazonas. Nunca tive coragem.
No seu leito, semana passada, quase que chego totalmente fora do tempo. Ele estava internado desde o dia 12, e eu não sabia, no dia 8 tinha me ligado.
Na quinta-feira entrei no quarto ele dormia, depois acordou, ainda me reconheceu - oi galêgo, que bom ver você aqui - apertei sua mão, perguntei como ele estava, sorriu e disse: pulando essa fogueira. Infelizmente não deu.
Ainda o visitei no dia seguinte, mas ele já muito sedado quase não reconhecia mais ninguém. Giba se foi. Espero que sem sofrer, pois ele não merecia. Um cara do bem, um exemplo de ser humano, e mais um amigo querido que faz a passagem.
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