Quem ouve a entrevista do treinador empolgado Moacir Júnior e não tiver assisitido à partida imagina que perdeu uma atuação do ABC na vitória de 3 a 0 sobre o Potiguar de Mossoró parecida com Bayern de Munique ou Flamengo de Jesus. Outro aspecto, ele quase que chama, nas entrelinhas, todos os méritos para o seu trabalho. Coisa esquisita. Os jogadores prestam atenção nesses detalhes. Mas é fato sim que, no primeiro tempo, com boa atuação de seus alas, Wallyson e Jefinho (foto), o time alvinegro definiu a vitória sobre o Potiguar de Mossoró.
Depois, como se não bastasse, na coletiva de imprensa, mostra uma certa irritação se alguém levanta a hipótese de que seu time - quatro jogos, quatro vitórias, 13 gols marcados, três gols sofridos, mais de três gols por partida - é favorito no clássico. E esbraveja, de forma boba. É claro que sempre vai existir favoritismo, como também todo mundo sabe que esse mesmo favoritismo pode se desmanchar em menos de nada.
Aí destaca seus resultados, faz críticas à arbitragem que, segundo ele, deixou de dar um pênalti e anulou um gol que, sem ver, levanta a hipótese de ter sido legal. Não foi pênalti, lance fora de área e impedimento claro do Allan Dias. Ele não enxergou o lance e,m que Ícaro segurou e derrubou o atacante do Potiguar, lance de cartão vermelho; e lance também para vermelho em que o Fábio Lima veio por cima com muita violência.
O Moacir Júnior deveria se concentrar única e exclusivamente em comentar a vitória do seu time, aliás, o que ele faz sempre com muito exagero e, digo de novo, sempre puxando a sardinha para a sua brasa. Mais humildade ao treinador do ABC seria muito bom. Domingo tem clássico, e tudo que se fala é combustível para o time rival.
Só lembrando que, ainda no primeiro tempo, o Potiguar de Mossoró perdeu um jogador por expulsão. O Jefinho, que tinha acabado de entrar no jogo. Inclusive, um meia que não entendo porque o Joel Cornelli o deixa no banco.
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