Uma mulher que tem uma mutação genética rara não sente dor ou medo. E agora, após seis anos de pesquisa, os estudiosos revelaram que mutações no gene FAAH-OUT, até então desconhecido, fazem com que Cameron praticamente não sinta dor, estresse ou medo.
Essa mutanção recém-descoberta faz parte de um grupo de genes que por muito tempo foi encarado como uma parte desprezível do DNA. Mas, recentemente, os cientistas estão entendendo melhor o papel desses genes na fertilidade, no envelhecimento e no adoecimento.
Nesse caso espécifico, os pesquisadores conseguiram identificar quais genes estão ligados à falta de sensibilidade à dor, quais genes afastam os sentimentos associados à ansiedade e à depressão e quais genes ajudam a idosa a se curar mais rapidamente. Os cientistas descobriram que a mutação FAAH-OUT "reduz" a expressão do gene FAAH, que está ligado à dor, ao humor e à memória. A mutação também causa uma redução na produção da enzima FAAH. Essa enzima normalmente é responsável por quebrar a molécula anandamida — conhecida como a substância da felicidade — em humanos, mas não funciona adequadamente para Jo.
Jo Cameron é a única pessoa conhecida no mundo que tem duas mutações genéticas raras que fazem com que ela praticamente não sinta dor e com que tenha uma recuperação das células mais rápida que o normal.
Deixe o seu comentário
O seu endereço de email não será publicado