Acho que desta vez chegou alguém no ABC para colocar o dedo da ferida. O novo treinador chutou o balde (faço postagem sobre a entrevista). Claro, não estou isentando completamente o Argel Fuchs da derrota de 3 a 0 para a Tombense, na noite desta quinta-feira, em Muriaé. O que o time precisa é de jogadores, e não tem.
Desde a montagem desastrada da dupla Marchiori-Cartaxo, passando pelas murrinhas (quase todas) que já vieram sob a benção de Allan Aal (janela) fica evidente que o time não tem poder de reação. O ABC tem quatro cinco, talvez seis, no máximo sete que teriam condições de jogar uma Série B, mais uns quatro ou cinco que poderiam compor o banco, e só.
O primeiro tempo do ABC não foi muito ruim, apesar da escalação de um atacante apenas, e o reaparecimento do Jean Patrick que, para mim, não tem condição de jogar uma Série D. Dependendo quase sempre do Matheus Anjos, lances de bola parada, uma ou outra investida de Fábio Lima, com apenas um ala passante, o Gedeilson (claro que o menino Jhonathan não é ala), o alvinegro ainda brigou e buscou o empate, diria até que merecia.
Atrás no placar, Argel voltou a errar nas mexidas, ainda o isento de culpa, ele tinha que tentar. Welliton no lugar de Jean Patrick (nada por coisa nenhuma), Jean Martin por Ramon Vini, conseguiu piorar. Saiu o segundo gol e, na tentativa final, mais erros, Argel fez entrar Bressan e Cordeiro, saíram os extenuados Matheus Anjos e Fábio Lima. Ficando em campo, os dois, parados, seriam menos prejudicial ao ABC.
Ainda veio o terceiro gol e uma sequência de ataques do Londrina que quase resulta numa goleada humilhante para um time muito limitado. Uma atuação, mais uma, para apagar da história triste do clube na competição.
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