Na fala de Marchiori vi a possiblidade dele jogar com três zagueiros

A assessoria do ABC produziu e publicou uma entrevista com o Marchiori nas redes sociais nesta véspera de clássico. Uma coisa me chamou a atenção e me tentou para uma possibilidade: o ABC jogar com três zagueiros, talvez sem um ala esquerda de ofício.

A opção pode se dar por dois motivos, um deles, claro, nunca vai ser admitida pelo treinador, que seria a falta de confiança passada pelos dois jogadores que o clube tem para a posição - Márcio Azevêdo e Vançan -, e a outra seria a forma de jogar do América.

O restante da entrevista, aquele mesmo lenga-lenga de véspera de clássico, a conhecida entrevista de "enciclopédia", repetida por quase todos os treinadores do Brasil.

Falou da semana produtiva de treinamentos, da necessidade, que é de todos, de evolução; da estreia com boa aceitação contra o Força e Luz e destacou a importância do clássico, além da importância de contar com todos os jogadores à disposição, que lhe possibilita uma oportunidade maior na escalação da equipe, das mexidas e das variações que vai poder fazer durante a partida.

E bem ao seu estilo, tirando a velha "carta de garantia" destacou o fato do América ter mantido o time, feito mais partidas, e por isso ganhou, na sua opinião, etapas, com mais entendimento e entrosamento, mas sem dizer que o rubro é favorito. Seria um pouco demais. 

Deu entender que o clássico, neste momento é um jogo a mais que vale três pontos e faz parte apenas de mais uma etapa dentro do planejamento que tem como primeiro objetivo que é classificar. Claro que ele sabe que não é assim e o duelo contra o rival é muito mais, sempre vai ser, que só um confronto por pontos. 

Falou do diferencial da torcida, elogiou muito a Frasqueira, que merece sim as loas, mas fez o apelo para que essa mesma torcida dê seu incentivo durante toda a temporada. Esse apoio, todos nós sabemos, um garotinho de oito anos já sabe, virá sim, mas dependendo dos resultados.