No Jornal Nacional, Tebe cita "puxada de tapete" do MDB; No RN, partido apoia Lula
A senadora Simone Tebet (MDB) afirmou, nesta sexta-feira (26), que caciques emedebistas tentaram “puxar o tapete” da sua candidatura em prol do apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista à Rede Globo, Tebet também defendeu uma reforma tributária que diminua tributos sobre o consumo e uma Lei de Responsabilidade Social para erradicar a pobreza no país.
Vale destacar que não é de hoje que as lideranças do MDB no Rio Grande do Norte, Garibaldi Alves Filho e Walter Alves, apoiam a candidatura de Lula, do PT, a Presidência da República. Eles já fizerm isso, inclusive, publicamente, até com críticas durante a pré-campanha ao pleito de Tebet. Relembre assistindo o vídeo abaixo:
A senadora criticou a tentativa de judicializar sua candidatura, liderada pela ala do partido que defende a candidatura de Lula à Presidência. “Tentaram, em uma fotografia recente, levar o partido para o ex-presidente Lula. Judicializaram a minha candidatura. Judicializaram”, afirmou Tebet.
“O MDB É um partido ético, que tem sim uma meia dúzia que esteve envolvida no passado no escândalo do “petrolão” do PT e não estão conosco. Aliás, se você me permitir, tentaram puxar o meu tapete até pouco tempo atrás”, pontuou a candidata.
Tebet admitiu ter dificuldade de, frente à polarização, garantir os palanques estaduais do MDB. “Nós estamos diante de uma polarização que está levando o brasil para um abismo, então a polarização faz com que os partidos, alguns companheiros, sejam cooptados”. “MDB é muito maior do que meia dúzia de seus políticos e seus caciques”, pontuou.
A candidata também prometeu que, se eleita, realizará uma reforma tributária, que, segundo ela, tribute menos os pobres e mais os ricos através de uma menor taxação do consumo. “Nós temos três reformas tributárias importantes no Brasil, mas a mais importante hoje é a do consumo. Quem mais paga imposto no Brasil hoje é o pobre, é o que mais consome”, disse a senadora, que tem defendido que a reforma tributária seja realizada ainda nos seis primeiros meses de governo.
De acordo com ela, a reforma também seria importante para possibilitar o financiamento da Lei de Responsabilidade Social, proposta pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Tasso chegou a ser cogitado como candidato a vice na chapa de Tebet, posto que acabou sendo ocupado pela senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP).
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