Nordeste salva o Nordeste; eo título mais fácil da história do Palmeiras
A vitória do Fortaleza na Vila Belmiro, 2 a 1 sobre o Santos, provoca o primeiro rebaixamento na história do Campeonato Brasileiro. O time de Pelé vai conhecer pela primeira vez a Segundona em 2024. Bombas, invasão de torcedores, quebra-quebra e todo tipo de ameaça na Vila. Isso não é torcer. Tudo bem, o Bahia fez sua parte, e fez bonito, 4 a 1 no Galo, mas o Nordeste salva o Nordeste e vamos ter Ba-Vi na Série do ano vindouro.
Com a derrota na Fonte Nova, o Galo perdeu o vice-campeonato que lhe renderia R$ 45 milhões. O prêmio ficou para o Grêmio que venceu o Fluminense de 3 a 2 e ainda contou com a ajuda do São Paulo, que bateu o Flamengo no Morumbi, por 1 a 0. E o Botafogo? Restou uma vaga na pré-Libertadores, pois o time foi derrotado mais uma vez, 3 a 1, fazendo sua décima primeira partida sem vitória, coisa que vai ficar para o ano que vem.
O pior de tudo é que seu dono, o americano John Textor, inconformado, na sua maluca teoria da conspiração está entrando com ações e "evidências" no STJD, alegando que a arbitragem beneficiou o Palmeiras e que sem o apito o campeão seria o Botafogo. Não vai dar em nada, mas serve para aumentar a pressão sobre Ednaldo Rodrigues que está ameaçado de ser afastado da CBF.
O Vasco
A torcida do Vasco sofreu como sempre, mas no final vibrou como nunca. O time da Cruz de Malta triunfou sobre o Bragantino, 2 a 1, numa partida de muita agonia. Pelas demonstrações de amor, carinho e apoio, com quase nenhum caso de ameaça, a torcida do Vasco merecia esse presente.
Palmeiras campeão
Deixei para comentar o título, 12º do Palmeiras por último, pois tinha certeza absoluta que o resultado não seria outro. Quem deu a conquista ao Verdão não foi a arbitragem, mas sim a mediocridade dos concorrentes e o maior vexame que o time de futebol já passou, claro, estou falando de Botafogo que chegou a colocar 13 pontos na liderança e não garantiu o que parecia impossível de ser mudado. Também falharam vergonhosamente Flamengo, Bragantino, Galo e Grêmio. Foi, já disse e repito: o título mais fácil da história do Palestra.
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