Com a chegada do outono no Hemisfério Sul, os nordestinos já se preparam para uma temporada mais quente. De acordo com previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os meses de abril, maio e junho serão de temperaturas mais elevadas do que a média registrada nos últimos anos na região. Além disso, as chuvas devem ficar abaixo da média.
E justamente essa diminuição nas precipitações que preocupa. A escassez de chuvas durante o outono deve ocorrer na maior parte do Nordeste. No Matopiba, região que abrange áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a previsão de chuvas abaixo da média pode impactar negativamente os níveis de água no solo. Isso, por sua vez, pode prejudicar o plantio e as fases iniciais dos cultivos de segunda safra na região.
Além das questões climáticas, este outono será de enfraquecimento do fenômeno El Niño, contribuindo para temperaturas acima da média em todo o país. Em algumas áreas, os termômetros podem registrar até 1 ou 2 graus Celsius acima da média durante todo o período. As diferenças de temperatura durante este outono também podem ser culpa do aquecimento global.
À medida que o outono avança, há a possibilidade de formação do fenômeno La Niña, que se intensificará no segundo semestre. Caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, o La Niña tende a trazer chuvas acima da média para as regiões Norte e Nordeste do Brasil.
Em suma, com essas perspectivas em mente, os habitantes do Nordeste se preparam para enfrentar um outono de muito calor. Desse modo, adaptando às condições climáticas e buscando maneiras de mitigar os possíveis impactos em diferentes setores da vida cotidiana. Com informações de NE9.
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