Numa coisa essa meninada do futebol em nada difere. No jeito "elegante" de jogar (para não dizer boçal), mesmo os bolas murchas enchem o peito, olham de lado e tocam a bola. Quando a coisa aperta, já sabe, feio, feio. Ruins de bola a grande maioria, sobra marra.
Todos se utilizam da mesma vestimenta, começam a exibir as primeiras tatuagens, brincos, a parafernália aletrônica nos ouvidos, os mesmos tipos de bolsinhas, sem exceção, quase, no mesmo ridículo estilo Neymar.
Sim, e na comemoração dos gols (poucos imitam Pelé como a foto), a loucura por aparecer na tevê, os trejeitos - língua de fora, coraçãozinho, beijinhos e, quase sempre, o ajoelhar e levantar as mãos para o céu.
Pobre alienado futebol.
O estilo de jogo é o mesmo. Até mesmo nos grandes clubes. O irritante trocar de passes de lado e para trás dos zagueiros, até a ligação do chutão.
Raríssimas exceções.
Meias não existem, ligação de setores não existe, apertou, soltam o balão para a frente.
Você vê a partida, depois, se escandaliza, ou mesmo durante a partida, ao escutar ou ler os comentários elogiosos
O pasmo é maior ainda nas entrevistas dos técnicos. Linha alta, linha baixa, última terço, facão, por dentro, por fora...porra nehuma, porra nenhuma!
Criadores de ilusões. Mentirosos descarados discursando para um bando insano de jornalistas que, também, claro, nada sabem.
Não por menos meus amigos que esse nosso futebol chinfrin completou no Catar cinco copas de derrotas, 24 anos de fila. E não vamos ganhar de novo, acho, nunca mais se não acontecer uma mudança radical.
Lembro de um tempo de Copinha em que, não raro, você vinha surgir talentos de verdade como Ganso, Neymar, Denner e tantos outros. Acabou!!!
*O meia Miguel, sub-20 do Mirassol homenageia o Rei
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