Nesses tempos, bota anos nisso, dentro do jornalismo esportivo já vi erros gravissimos cometidos contra nossas estruturas, clubes de futebol e até mesmo na nossa Secretaria de Esportes que, em 2011, vejam só, foi comandada por um cara sem nenhuma credencial para o cargo e, acreditem, trabalhava, ao mesmo tempo como árbitro de futebol. Onde será que anda o Rodrigo Cintra de tenebrosa lembrança, que dirigiu a nossa SEJEL, hoje, Secretaria de esportes?
Cintra, parece, reside nos EUA e, para completar, no seu instagram, sua descrição: comentarista, cristão e patriota...
Alguns nomes ficaram marcados, enormemente, pelos prejuízos causados em nossa terrinha. Teve um tal de Rodrigo Pastana, ainda hoje atua no futebol, acho que está no Guarani (nunca fica desempregado, apesar de todas as "manchetes"). O cara mandava geral e mexeu até com Roberto Vital. Acho que antes já havia passado um Rodrigo Mendes, tempos depois ainda convivemos com o Salton. Um tal de Melo, um certo Mancha e outros menos votados. Vocês imaginem se conseguíssemos provar todos os males causados por essa gente...
Vez por outra aparecem os caras que sabem tudo, se metem em tudo, contratam, destratam, infernizam o ambiente, fingem, enganam, e conseguem isso por conta de resultados que, quando acontecem, escondem todas as patifarias cometidas, seja com jogadores, funcionários e até mesmo contra a instituição, tomando conta, mandando em diretorai e até na presidência que, de boa fé, acredita. Depois, passam, vão embora e é como se nada tivesse acontecido, até a chegada de outro para repertir o filme.
Eu desconfio de gentilezas, de sorrisos exagerados, de abraços (não abraço mais ninguém, aliás, na minha condição de comentarista faço questão de não me aproximar, até porque os treinos são fechados, muitos deles para esconder a mediocridade) e, a característica principal: não aceitar críticas e fazer, quase sempre o papel de vítima. O futebol do Brasil está cheio desse tipo de profissional que tem horror aos ídolos e deixam claro por onde passam. Eles querem todos os louros.
Aqui em Natal, já me enganei, cheguei a acreditar no caráter de um treinador (um dos maiores enganos que cometi), mais recentemente, precisamente no ano de 2007, por situações de laços dos meus tempos de Força e Luz, joguei com o irmão dele no time elétrico, apostei minha fichas, minha fé, em José Vanildo. Até trabalhei para ele. Esse, sem dúvida, o maior arrependimento de minha vida. Se não fosse o gigantismo de resistência de ABC e América, o futebol do RN estaria no fundo do poço, aliás, esteve e se saiu, se é que saiu, não teve ajuda dele, apesar de toda propaganda enganosa.
Por essas e outras que, ouços as notícias de desmandos, autoritarismo, safadeza, perseguição e fico à espreita, esperando o dia de desmascarar e provar, mostrar a verdadeira face dos farsantes que, muitas vezes, desembarcam por aqui. Acho que aprendi a conhecer "a cara de quem dorme no chão", como diz o ditado. Que não seja assim. Que eu esteja enganado e que esses absurdos que me chegam por informantes sejam atitudes para o bem dos clubes, o que não acredito. Mas não posso torcer contra o nosso futebol.
Deixe o seu comentário
O seu endereço de email não será publicado