Bolsonaro é alvo de operação da PF e vai ter que entregar o passaporte

08 de Fevereiro 2024 - 07h53

A Polícia Federal deflagrou uma operação nesta quinta-feira (8) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e ex-assessores dele investigados por tentar dar um golpe de Estado no país e invalidar as eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao todo, a PF cumpre 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva. Há ainda medidas cautelares, como proibição de contatos entre os investigados, retenção de passaportes e destituição de cargos públicos.

Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Os nomes dos alvos não foram divulgados.

Jair Bolsonaro é alvo de medidas restritivas – por exemplo, a entrega do passaporte às autoridades em até 24 horas.

Há mandados de prisão preventiva contra:

  • Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro;
  • Marcelo Câmara, coronel do Exército citado em investigações como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família Bolsonaro;
  • Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército.

Ainda de acordo com a apuração da GloboNews, há também buscas contra:

  • Valdemar Costa Neto, presidente do PL – partido pelo qual Bolsonaro disputou a reeleição;
  • almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante-geral da Marinha;
  • general Stevan Teófilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;
  • Tércio Arnaud Thomaz, ex-assessor de Bolsonaro e considerado um dos pilares do chamado "gabinete do ódio".

Segundo a PF, há mandados sendo cumpridos em Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e Distrito Federal.

Ainda de acordo com o material divulgado pela PF, o grupo investigado "se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital".

A operação foi chamada pela Polícia Federal de "Tempus Veritatis" – "hora da verdade", em latim.

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José Roberto 24/02/24 10:26

ISSO TUDO NÃO PASSA DE PERSEGUIÇÃO POLITICA POR PARTE DOS VAGABUNDOS DO STF E STE

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Aldemir Júnior 24/02/24 16:08

Esse nosso país é mesmo uma grande vergonha. Um Ministro do STF suspeito de tudo, presidente da República, um desgraçado condenado, o presidente do senado e da Câmara cheios de processo. Não vamos progredir nunca. O comunismo chegou para ficar. Faz o L de Ladrão. Kkkk

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