A Procuradoria-Geral da República (PGR) identificou que a organização das manifestações de 7 de Setembro teve início após uma convocação feita pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) semanas antes dos atos.
É a primeira vez que a PGR cita nominalmente Bolsonaro dentro do inquérito, em um documento sigiloso enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), em 4 de setembro, e obtido pelo jornal O Globo.
Segundo a publicação, o documento não deixa claro se o presidente é investigado neste caso nem descreve quais seriam os eventuais crimes cometidos por ele em função de seu vínculo com os atos. Os ataques do mandatário à Corte lhe renderam a inclusão como investigado no inquérito das fake news.
A PGR também tenta rastrear a participação de ministros do governo na organização desses atos e a investigação avança, assim, para as digitais do Palácio do Planalto nas manifestações antidemocráticas.
O inquérito tramita em sigilo no STF, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
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