Polícia Civil prende sete suspeitos em Natal por falso consórcio de veículos

06 de Novembro 2024 - 17h31

Policiais civis da Delegacia Especializada de Falsificações e Defraudações de Natal (DEFD/Natal), com apoio da Central de Flagrantes de Natal, prenderam em flagrante, na manhã desta quarta-feira (06), sete pessoas envolvidas em um esquema de falso consórcio de veículos. Os suspeitos responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato e infração contra a relação de consumo. As prisões ocorreram no âmbito da “Operação Midas”, no bairro Lagoa Nova, Zona Sul de Natal.

 
 
 
 
 
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A investigação revelou que a empresa oferecia consórcios falsos de veículos, alegando que os automóveis já estavam contemplados. Quando as vítimas percebiam o golpe e buscavam reaver o dinheiro investido, eram informadas de que o consórcio ainda não havia sido contemplado e que o pagamento das demais parcelas era necessário para evitar multas contratuais. Estima-se que cerca de 50 pessoas foram lesadas pelo esquema.

No momento da prisão, três novos funcionários estavam se apresentando para o trabalho e relataram à polícia que haviam sido recentemente recrutados pela empresa, indicando uma alta rotatividade de pessoal para encobrir a fraude. Durante a operação, foi apreendido um manual de treinamento que instruíam os colaboradores a atrair vítimas com anúncios enganosos de veículos, utilizando imagens de carros obtidas em sites de outros estados.

Um dos suspeitos, que possuía antecedentes criminais, tentou fugir, mas foi rapidamente detido pela equipe policial. No total, 11 pessoas foram conduzidas à delegacia, das quais sete permanecem presas e à disposição da Justiça.

“Operação Midas”

O nome da operação faz referência ao personagem da mitologia grega, rei Midas, que transformava tudo o que tocava em ouro, representando a ganância e a busca incessante por riquezas. Essa simbologia reflete o caráter fraudulento e ganancioso das atividades de uma organização criminosa envolvida em estelionato, que visa obter vantagens financeiras por meios ilícitos.

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Helmer de Sousa Maranhão 24/11/24 17:47

Porque não citam os nomes dos bandidos?

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Francisco Avelino dos Santos 24/11/24 23:20

Meu irmão foi lesado perdeu três mil reais comprou uma moto e não recebeu

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