Pior negócio: Além da gasolina, potiguar também enfrenta disparada no preço do etanol

19 de Junho 2023 - 14h10

Se abastecer com gasolina estava ruim, pior ainda parece ser colocar etanol no carro. Principalmente, no Rio Grande do Norte. O estado teve o maior aumento percentual no preço do combustível em todo o Brasil.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o litro do combustível passou de uma média de R$ 4,63 no dia 11 para R$ 4,74 (+2,38%) no sábado (17). Em São Paulo, principal estado produtor, o consumidor e com maior número de postos avaliados, o preço médio caiu 0,82% na semana, passando de R$ 3,66 para R$ 3,63. A maior queda percentual ocorreu na Bahia, onde o litro do etanol foi de R$ 4,30 para R$ 4,23 (-1,63%).

Na semana, o menor preço registrado para o etanol em um posto foi de R$ 3,09 o litro, em Goiás e São Paulo. Já o maior preço estadual, de R$ 6,29, foi registrado no Rio Grande do Sul. O estado com o menor preço médio, de R$ 3,46, foi Mato Grosso, enquanto o Amapá apresentou o maior preço médio, com R$ 5,26 o litro.

Em comparação mensal, o preço médio do etanol no país teve uma queda de 7,82%, passando de R$ 4,09 para R$ 3,77 o litro. O Rio Grande do Norte também foi o estado com o maior aumento percentual no período, com 6,04% de aumento, indo de R$ 4,47 para R$ 4,74 o litro. Por outro lado, Mato Grosso registrou a maior queda percentual no mês, com -9,19%, passando de R$ 3,81 para R$ 3,46 o litro.

Quanto à competitividade, o etanol ficou mais vantajoso em relação à gasolina apenas em Mato Grosso e em São Paulo durante a semana de 11 a 17 de junho. Nos demais estados e no Distrito Federal, abastecer com gasolina ainda era mais favorável.

De acordo com o levantamento da ANP, a média dos postos pesquisados no país mostrou que o etanol teve uma paridade de 69,81% em relação à gasolina, ou seja, estava mais vantajoso em comparação ao derivado de petróleo. Em Mato Grosso e em São Paulo, essa paridade foi de 63,37% e 68,75%, respectivamente.

Executivos do setor observam que o etanol pode continuar competitivo mesmo com uma paridade acima de 70%, dependendo do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Com informações da Agência Estado.

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