Prefeitura negocia com hospitais, mas atendimento cardiológico continua suspenso em Natal

23 de Dezembro 2021 - 21h26

Atualizado às 8h

O prefeito Álvaro Dias reuniu-se na tarde desta quinta-feira (23) com representantes de hospitais conveniados com o Município e que realizam cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Natal. Contudo, diferente do que foi inicialmente divulgado pela Prefeitura de Natal, representantes dos hospitais ouvidos pelos Blogs do BG e de Gustavo Negreiros, o atendimento cardiológico segue suspenso.

É o caso do Hospital Rio Grande, cujo superintendente deu declaração em sentido oposto ao que foi divulgado pela prefeitura. “Não confirmamos acordo com prefeitura e cardiologia continua parada. Estamos aguardando uma segunda reunião, marcada para a próxima terça-feira, e que uma proposta ficou de ser analisada pela Prefeitura. Até lá, os serviços seguem suspensos”, explicou Antonio Linhares

Inicialmente, a Prefeitura comuniciou a imprensa que os prestadores afirmaram que os serviços não foram suspensos e se comprometeram em mantê-los funcionando até a conclusão das negociações, que podem acontecer na próxima semana, quando haverá nova reunião. 

O prefeito Álvaro Dias mostra otimismo em um desfecho favorável para a negociação. “Estamos totalmente empenhados em solucionar esta questão e não tenho dúvidas de que chegaremos a bom termo e, no fim, não haverá prejuízo para os natalenses. Os parceiros da iniciativa privada também estão sensíveis às limitações financeiras da Prefeitura e dispostos a construir um entendimento conosco”, destaca Álvaro Dias, que teve na reunião desta quinta a companhia dos secretários municipais George Antunes (Saúde), Adamires França (Administração e Finanças), Joham Xavier (Governo) e a secretária-adjunta de Saúde de Natal, Rayane Araújo.

Os representantes dos hospitais privados garantiram que as cirurgias não foram suspensas. A Prefeitura projeta celebrar um acordo em termos semelhantes ao fechado recentemente pelo Governo do Estado, que também tinha débitos acumulados com os hospitais e os renegociou.

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