O presidente do Equador, Guillermo Lasso, dissolveu nesta quarta-feira (17) a Assembleia Nacional do país e convocou novas eleições.
A decisão ocorre um dia depois de os deputados realizarem a primeira audiência do processo de impeachment contra o presidente equatoriano, que pode ser destituído de seu cargo.
Por decreto publicado nesta terça em caráter de urgência e com efeito imediato, Lasso determinou:
A dissolução da Assembleia Nacional (o Congresso do país) “por grave crise política e comoção interna”;
Que o Conselho Nacional Eleitoral do Equador convoque novas eleições gerais nos próximos sete dias;
O fim imediato do mandato de todos os deputados.
Em declaração após o decreto, Lasso defendeu a decisão.
“Equatorianas e equatorianos, esta é a melhor decisão para dar uma saída constitucional à crise política e à comoção interna que o Equadro vem enfrentando e para devolver ao povo equatoriano o poder de decidir seu futuro nas próximas eleições”, delcarou.
Lasso, um político de direita com medidas econômicas liberais e que vem recebendo duras críticas por medidas autoritárias nos últimos anos, sofreu um processo de impeachment por supostamente ter permitido favorecimento a uma petrolífera em contratos estatais.
Na terça-feira (16), ele compareceu à Assembleia para apresentar usa defesa. O processo seria votado neste sábado (20).
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