Presidente do partido de Carlos Eduardo usou dinheiro público para ir ao Caribe

18 de julho 2022 - 19h10

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder do partido da governadora Fátima Bezerra, não é o único político envolvido em polêmicas sobre o gasto do fundo partidário. O presidente do PDT Nacional, Carlos Lupi, apareceu em reportagem do Estado de São Paulo como tendo gasto a verba pública em uma viagem Internacional Socialista em um resort em Cancún, no México. A sigla tem como representante local o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, pré-candidato ao Senado na chapa de Fátima. 

De acordo com a reportagem, os partidos brasileiros gastaram em 2021 mais de R$ 3 milhões de recursos públicos do fundo partidário em deslocamentos de seus políticos em jatinhos, segundo dados das prestações de contas enviados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2021, seu valor total chegou a R$ 1 bilhão. Ele serve para que as siglas paguem contas de luz, água, aluguel, passagens aéreas, entre outros custos ligados à sua atividade, e também pode ser usado no financiamento de campanhas. Ele é diferente do fundo eleitoral aprovado pelo Congresso em 2017 que chegou a R$ 4,9 bilhões para 2022.

O PDT, por exemplo, declarou um gasto em 2021 de R$ 29,7 mil com o presidente do partido, Carlos Lupi, e com Eduardo Martins Pereira, da Executiva Nacional, para que participassem de um evento da Internacional Socialista em um resort em Cancún, no México.

O gasto se refere a seis diárias no Dreams Vista Cancun Golf & Spa Resort, um hotel com piscina de borda infinita e quartos com vista para o mar do Caribe. O evento durou dois dias, entre 8 e 9 de outubro de 2021. Os dois representantes do PDT chegaram ao local no dia 6 e voltaram ao Brasil no dia 12 do mesmo mês. Os voos tinham escala na Cidade do Panamá.

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