Procura-se: Responsáveis por homicídios em Mossoró estão foragidos da polícia
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP/Mossoró), divulgou nesta quarta-feira (16) a elucidação de quatro homicídios ocorridos no município de Mossoró. Três desses crimes estão com inquéritos concluídos e o quarto segue em andamento, porém, todos possuem autorias e motivações definidas.
De acordo com a DHPP, o primeiro caso é o homicídio de Thallyson Victor Alves Fernandes, de 19 anos, ocorrido no dia 4 de julho de 2022, no bairro Santo Antônio. Ele estava sentado na calçada de casa quando dois suspeitos se aproximaram em uma motocicleta e atiraram contra ele. O rapaz ainda chegou a correr para dentro de casa, pedindo à avó que o socorresse, mas acabou caindo morto em um quarto. Segundo apontam as investigações da Polícia Civil, este crime foi cometido por João Paulo de Oliveira Ferreira. Ele já é condenado a 14 anos de prisão por outro homicídio, cometido contra Flávio de Souza Martins, crime ocorrido no dia 19 de outubro de 2012, em uma equipadora de automóveis. João Paulo está foragido.
O segundo caso teve como vítima Lucas Leandro de Almeida Silva. Ele era dono de uma açaiteria e havia saído para realizar uma entrega, quando foi perseguido e assassinado a tiros. O crime aconteceu no dia 31 de agosto de 2022. O autor do crime era adolescente na época e irá responder na Delegacia Proteção à Criança e ao Adolescente de Mossoró (DPCA).
Outro crime elucidado foi o homicídio de Kerginaldo Carlos de Oliveira, de 29 anos, assassinado a tiros no dia 24 de novembro de 2022, enquanto trabalhava como vigilante de um posto de combustíveis do bairro Nova Betânia. O autor dos disparos foi o cunhado dele, Francisco de Assis Sobrinho. O crime teria acontecido após uma discussão entre os dois.
O último caso, cujo inquérito ainda está em andamento, é o homicídio de Francisco Maia dos Santos Filho e da tentativa de homicídio contra Amanda Cristina Siqueira Alves. O casal trafegava em uma motocicleta, pela rua Epitácio Pessoa, perto do Vuco Vuco, no bairro Bom Jardim, quando Júlio César Florêncio Alves de Souza, que era ex-companheiro de Amanda, se aproximou e desferiu vários disparos contra eles.
Ainda segundo a DHPP, os crimes teriam sido motivados por rixas de facções, com exceção do caso de Kerginaldo, cuja motivação teria sido uma desavença entre os dois cunhados.
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