Promotora manda polícia investigar morte de oficial de Justiça durante cirurgia plástica em Natal
O Ministério Público determinou que a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil do Rio Grande do Norte abra um inquérito para investigar a morte da oficial de Justiça Natália Dantas de Araújo, de 36 anos, que ocorreu no dia 6 de fevereiro, durante uma cirurgia plástica, em Natal.
Natália era potiguar, mas morava no Acre, por causa do trabalho. Ela faleceu após ter complicações durante uma lipoaspiração em um hospital da capital potiguar.
Em um despacho encaminhado à Polícia Civil nesta quarta-feira (17), a promotora Yvellise Nery da Costa, da 16ª Promotoria de Justiça da capital, informou a existência de uma notícia de fato, com indícios de crime de homicídio culposo ou doloso. Por isso, ela determinou abertura de uma investigação policial, com prazo inicial de 90 dias.
Na época, o hospital em que Natália passou por cirurgia confirmou, em nota, a intercorrência no procedimento, "evoluindo para uma parada cardiorrespiratória, onde foram empregados todos os protocolos existentes para reversão do quadro clínico".
A unidade também falou que, para "ampliar o bem-estar" da paciente, a equipe médica a transferiu, através de UTI móvel, para outro hospital. Apesar disso, "não foi possível, infelizmente, a sua reanimação, apresentando, portanto, o inesperado resultado óbito", disse a nota.
A certidão de óbito atestou que Natália sofreu tromboembolismo pulmonar, infarto agudo do miocárdio, trombose catastrófica e hipercoagulação. A servidora deixou uma filha de um ano de idade.
Em fevereiro, o Conselho Regional de Medicina informou que abriria uma sindicância para investigar a morte. A entidade foi procurada nesta quinta-feira (18), mas não respondeu perguntas sobre a apuração até a última atualização desta matéria.
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