Refrigerante de caju vira 'lembrança turística' para quem visita o Nordeste

10 de Fevereiro 2024 - 13h07

O refrigerante de caju virou um "marco turístico" para quem visita o Nordeste. E no Rio Grande do Norte, terra do maior cajueiro do mundo, não poderia ser diferente.

A Cajuína São Geraldo, em uma nova "roupagem", tem promovido ações que viraram febre entre turistas e crianças.

A nova embalagem em lata de 350ml e a "miniatura" são lembrancinhas para recordar da bebida da tradicional fruta no Nordeste.

Com um investimento avaliado em mais de R$ 4 milhões, a indústria deve envasar, inicialmente, mais de 140 mil pacotes de bebidas em lata por mês. Segundo o gerente de marketing da São Geraldo, Tiago Caldas, com a embalagem em lata, a indústria poderá atender outros pontos de vendas como restaurantes de público AB, shoppings, aeroportos, eventos e outros pontos de venda que não comercializavam o produto por não ter uma embalagem adequada.

"Também nos dará a possibilidade de atender mercados mais distantes, algo que não conseguimos fazer com a embalagem retornável devido a logística reversa, e com a PET devido a questões de perda de CO2 no produto", pontua.

Anteriormente, entre 2013 e 2015, a Cajuína São Geraldo já esteve com uma embalagem em lata. Porém, conforme Tiago, o envase era realizado em São Paulo por uma empresa terceirizada, o que deixava o custo do produto inviável. "Desta vez, a lata será envasada dentro da nossa fábrica com maquinário próprio".

Ao todo, o investimento da São Geraldo foi de mais de R$ 12 milhões, para conseguir ter uma distribuição própria e atender a todos os comércios e clientes.

Com uma história de mais de 45 anos no mercado, a Cajuína São Geraldo é uma marca caririense que oferece refrigerantes com alto padrão de qualidade. Atuando em todos os estados do Nordeste, a Cajuína tornou-se referência cultural da região do Cariri, Sul do Ceará, sendo um local turístico que recebe visitantes e romeiros de todo o país.

A empresa, que leva o nome de um santo italiano, teve origem na década de 50, a partir de uma pequena fábrica de bebidas no centro de Juazeiro do Norte, e hoje, se consolidou em um parque industrial com extensão de mais de 33 mil metros quadrados e emprega cerca de 700 pessoas direta e indiretamente.

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