Relatório aponta que cerca de 1.000 membros do PCC atuam em Portugal

08 de Novembro 2023 - 19h30

Um relatório do Serviço de Informações de Segurança (SIS) de Portugal aponta para a presença de cerca de 1.000 pessoas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) que vivem e fazem operações de negócios no país, principalmente na região de Lisboa.

O documento, que reflete um problema de segurança que está alarmando as forças e serviços de segurança portugueses, foi recentemente apresentado no âmbito de duas reuniões promovidas pelo Sistema de Segurança Interna, segundo apuração da CNN Portugal.

Os serviços prisionais locais, nas mesmas reuniões, sinalizaram que ao menos 20 membros do PCC estão presos em Portugal, respondendo, em sua maioria, por tráfico de drogas.

A maior fação criminosa do Brasil, movimento que nasceu no interior das prisões de São Paulo, faz chegar os seus membros em Portugal para controlarem a logística de desembarque, armazenamento e distribuição dos grandes carregamentos de droga para outros destinos europeus, por via terrestre.

Um negócio de centenas de milhões de euros que precisa de constante supervisão, tem dois inimigos: a polícia e grupos rivais que tentam desviar a droga das redes — as chamadas “banhadas”.

No Brasil, onde lideram o crime organizado nas favelas a partir de vozes de comando nas prisões, são conhecidos e frequentes os raptos, sequestros e execuções nas ruas relacionadas com o tráfico.

CNN

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