Nesta semana, uma operação realizada no Complexo da Maré, que é composto por 16 comunidades, recuperou 33 veículos roubados. Nenhum chefe da facção Terceiro Comando Puro (TCP), que controla o tráfico na região, foi preso. A ação aconteceu em oito localidades do Complexo e teve a participação de mil homens das polícias Civil e Militar. No total, eram 54 mandados de prisão a cumprir.
Na terça-feira (10/10), no segundo dia de operações conjuntas contra o tráfico, policiais retomaram o clube que tinha sido transformado em um centro de treinamento tático, e que era usado para treinamento de guerrilha aos bandidos, na favela Vila do João.
Relatórios da Polícia Civil do Rio de Janeiro, obtidos pelo G1, mostram que traficantes da região percorrem as comunidades em veículos de luxo roubados. Em um dos encontros na área de lazer em questão, em julho de 2022, mais de 20 carros foram registrados nas imediações do local.
Conforme a investigação, o traficante Michel de Souza Malvieira, o Mangolê, usa um veículo Range Rover, modelo Velar, avaliar em cerca de R$ 500 mil.
Mangolê deixou a prisão em maio de 2020, após ficar preso por oito anos, por decisão judicial. O motivo da soltura: superlotação do presídio. Ao chegar na comunidade, o criminoso foi recebido com uma queima de fogos.
Um relatório interno da PM diz que Mangolê já saiu do presídio com a missão de tomar o controle do tráfico de drogas na comunidade da Nova Holanda.
Segundo a polícia, o carro percorre a comunidade com uma fita adesiva na placa, dificultando que se descubra onde ele foi roubado ou furtado.
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