RN está entre estados contemplados a receberem R$ 6,7 bilhões do BID por projetos sustentáveis
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou que investirá US$ 1,2 bilhão em projetos sustentáveis da agricultura brasileira, através de uma nova linha de crédito. O intuito é financiar projetos para o desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas agropecuárias, pequenos negócios e proporcionar uma regularização fundiária.
A informação, divulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), também aponta que, desse total, US$ 230 milhões serão destinados ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Agropecuário no Nordeste (AgroNordeste) pelo Ministério.
Segundo o comunicado, o capital será aplicado no desenvolvimento de oportunidades econômicas em cadeias de valor agropecuárias, na regularização fundiária e ambiental. Além disso, os projetos de ampliação de área livre de moscas-das-frutas no Rio Grande do Norte e no Ceará, bem como a Consolidação da Área de Proteção Fitossanitária de moscas-das-frutas na região do Vale do São Francisco também serão contemplados.
Os beneficiados do investimento vão abranger as associações e cooperativas do Piauí, que tem produção de mel; do Rio Grande do Norte, que tem produção de manga e ovinocultura; da Paraíba, com produção de peles, couros e ovinocaprinocultura; de Sergipe, com produção de leite; do Espírito Santo, com produção de pimenta-do-reino; e de Minas Gerais, produção de polvilho e mandioca. Ao todo, serão mais de 166 mil produtores beneficiados, independentemente de serem associados a instituições.
A disponibilidade dessas linhas de crédito é de dez anos, e os projetos apresentados deverão estar alinhados com as políticas de apoio ao setor agropecuário e ao desenvolvimento rural, definidas como prioritárias pelo Plano Estratégico 2020-2031 do Mapa.
O BID se tornou um dos parceiros do Brasil desde sua criação, em 1959, e já realizou diversos projetos de alta relevância social e econômica em parceria com o Governo Federal, a exemplo das operações de apoio à defesa agropecuária, à irrigação, modernização do sistema brasileiro de defesa agropecuária, cooperação financeira e iniciativas de sustentabilidade.
Com essa nova proposta, o intuito segue a mesma linha: melhorar a produtividade e a resiliência do setor agropecuário, a renda e o acesso a serviços básicos no Brasil rural. Poderá, ainda, interagir com o setor privado na realização das metas, segundo o Mapa.
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