RN tem saldo negativo de empregos em janeiro; mês foi o segundo consecutivo com queda no índice

11 de Março 2022 - 07h46

O Rio Grande do Norte fechou o mês de janeiro com um saldo negativo de 2.430 empregos formais, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O saldo mensal foi resultado de 14.154 admissões e 16.584 desligamentos.

O resultado é o segundo mês consecutivo de saldo negativo na abertura de empregos no Rio Grande do Norte. Em dezembro passado, o Caged fechou com 1.018 vagas de trabalho fechadas. Janeiro também difere do mesmo período do ano passado, que registrou saldo positivo de 1.815 empregos criados.  

Em janeiro, o saldo negativo foi puxado pelos setores da indústria (-1.528), agropecuária (-1.323) e comércio (-1.039). Em contrapartida, o setor de serviços fechou o mês com números positivos, tendo a abertura de 1.184  vagas com carteira assinada. 

Na indústria, que puxou o saldo negativo em janeiro, a área que mais demitiu trabalhadores foi a de transformação, que representou 99% das demissões no período. No comércio, os área varejista foi a que mais demitiu, com 1.033 baixas em janeiro.

O estoque de empregos formais no Rio Grande do Norte é de 437.227, número que representa variação negativa de 0,55% em relação ao mês anterior, diz Caged.   

No Brasil, após a criação de 2,747 milhões de vagas no ano passado (dado revisado), o mercado de trabalho formal abriu 2022 com um saldo positivo 155.178 carteiras assinadas em janeiro. O resultado do primeiro mês do ano decorreu de 1,777 milhão de admissões e 1,622 milhão de demissões. O resultado foi inferior ao de janeiro do ano passado, quando houve abertura de 254.323 vagas com carteira assinada.Além disso, de acordo com o ministério, 853.033 trabalhadores seguiam com garantia provisória de emprego em janeiro graças às adesões ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) no ano passado.

Para cada mês de suspensão ou redução de jornada pelo programa, o trabalhador tem o mesmo período de proteção à sua vaga. O programa foi relançado em abril pelo governo por mais quatro meses em 2021.
 

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