“SAFs são solução inevitável para o futuro do futebol brasileiro”, diz ministro do TST
Muitos clubes da elite do futebol brasileiro têm optado pelo modelo de clube-empresa. Vasco, Botafogo, Bahia e Cruzeiro são alguns dos que já adotaram esse formato de administração, que não chega a ser uma novidade no esporte internacional. Grandes clubes da Europa como Paris Saint-Germain, Manchester City e Chelsea foram alguns dos pioneiros que se tornaram sociedades anônimas e cresceram financeiramente.
Em entrevista à CNN, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Guilherme Augusto Caputo Bastos, listou os motivos pelos quais as SAFs têm ganhado terreno.
Temos que considerar a situação financeira na qual se encontram os clubes no Brasil. As dívidas, em alguns casos, são impagáveis e inadministráveis. E temos que encontrar solução para isso. Porque dívidas não são apenas números, são pessoas que ofereceram sua força de trabalho, atletas, servidores… Hoje tenho pra mim que essa ideia, que nasceu do senador Rodrigo Pacheco, é essencial para que os clubes alcancem um grau de normalidade na gestão desta atividade que é tão importante para o nosso país
Guilherme Augusto Caputo Bastos, ministro do TST e fundador da Academia Nacional de Direito Esportivo
Mas Guilherme Augusto Caputo Bastos também faz ressalvas. Apesar considerar o modelo clube-empresa a melhor alternativa “administrativa, financeira e econômica” para os clubes, o ministro reconhece que a legislação das SAFs precisa de ajustes para que o texto fique mais claro e diminua margens de interpretação.
“Enquanto não tivermos uma situação bem delimitada, com uma lei clara, com expressões claras e conceituada para que todos a entendam, nós teremos insegurança jurídica. E o investidor pode se assustar com isso”.
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