Seria trágico se não fosse cômico: Saiba qual a verdadeira história da Órfã
Por Júnior Lins
Seria trágico se não fosse cômico: essa é a melhor forma de descrever a história de Lenna, quer dizer, Esther, também conhecida como "A Órfã". O filme da origem da psicopata estreou nesta sexta-feira (16).
Em tom de sequência, A Órfã 2 prometia explicar o que motivou os massacres cometidos no primeiro filme, que eu, particularmente, gosto muito. No entanto, na realidade, o que vi foi mais uma tentativa vazia de mudar a imagem do filme.
O início até que é violento. Segue o ritmo do 1º. Os homicídios mentirosos não foram o suficiente para me fazer desgostar já no começo. Fui ao cinema esperando por sangue mesmo.
A expectativa foi frustrada quando o filme ficou preso sem suspense e sem terror. Até tem um plot twist bacana, mas fica somente nisso.
Gostaria até de contar a origem da Órfã, mas vou ser sincero, acabo tendo que decepcionar você, leitor. Acabei saindo do cinema sem saber. E, por incrível que pareça, saí apenas depois do fim.
Além da falta do "tcham", senti também que o filme perdeu o rumo do terror ao perceber que as pessoas na sala de cinema mais riam do que ficavam apreensivas.
Foi basicamente aquilo de prometeu tudo e não entregou nada. Sem forçar criticar demais, diria que fizeram uma comédia em uma história triste.
O que acabou ficando explícito sobre a história é que a mulher já é adulta e tem uma doença que a deixa com aparência de criança. Coisas que já sabíamos por meio da dedução após assistirmos o primeiro.
A Órfã 2 talvez seja vista depois como uma má ideia. Há até um certo momento que torcemos pela vilã, o que não é bem comum no gênero.
Um fato bom disso tudo é que aproveitei a Semana do Cinema e assisti o filme por apenas R$ 10.
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