Sesap diz que atendimento a homem no chão foi "necessário para sobrevivência do paciente"
A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte (Sesap) emitiu uma nota para justificar o atendimento de um paciente no chão no Hospital Walfredo Gurgel. A imagem da situação viralizou e trouxe à tona novamente casos de problemas na unidade hospitalar.
De acordo com a Sesap, a forma que o paciente foi atendido foi "necessário para aumentar as chances de sobrevivência do homem".
Ainda conforme a pasta, o homem ainda permanece internado em estado gravíssimo.
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NOTA
A respeito de um vídeo que mostra um paciente sendo atendido no chão, no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, a Secretaria de Estado da Saúde Pública esclarece: o homem, de 54 anos de idade, chegou à ala de atendimento clínico do hospital na noite dessa segunda-feira, levado pela família, e já em estado grave de parada cardiorrespiratória. A equipe de plantão, diante da gravidade, decidiu iniciar o atendimento ali mesmo para aumentar a chance de sobrevivência do paciente, e minutos depois a maca chegou ao local. O paciente já apresentava partes do corpo arroxeadas [cianótico] e, como chegou em uma cadeira de rodas, precisava ser colocado urgentemente em uma superfície plana, essencial ao atendimento de urgência e reanimação. Concomitante, a equipe providenciou uma maca no setor de politrauma.
O atendimento teve continuidade e, uma vez reanimado, um médico especialista é acionado, e já no politrauma o homem foi foi intubado. Ele permanece internado em estado gravíssimo. A agilidade, ao decidir pelo primeiro atendimento ali mesmo, aliada à experiência da equipe contribuiu à preservação de mais uma vida.
A família do paciente acionou o Samu, mas diante do agravamento do estado clínico, decidiu levá-lo por meio próprio ao Hospital Walfredo Gurgel, onde deu entrada via atendimento clínico. A família relata que ele desmaiou ainda enquanto deslocava à unidade de saúde, e tão logo passou pela primeira reanimação, a equipe já disponibilizou a maca para continuidade dos procedimentos. O paciente tem histórico de internação por covid-19, quando passou por traqueostomia, e esteve internado por mais de um mês.
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