STF retira sigilo de decisão sobre empresários suspeitos de planejar golpe; Veja o que há de novo
O Supremo Tribunal Federal (STF) retirou o sigilo da decisão que determinou a operação da Polícia Federal contra empresários considerados bolsonaristas e suspeitos de "planejar um golpe por meio de um grupo de Whatsapp". A decisão foi tomada na tarde de hoje (29) e divulgada pela GloboNews.
Segundo a reportagem, o ministro Alexandre de Moraes, afirmou na decisão que tomou conhecimento com base no que foi colhido em arquivos disponibilizados nas nuvens provenientes de outros inquéritos e investigações, inclusive, a busca e apreensão contra o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro.
“Em virtude da presença de fortes indícios e significativas provas apontando a existência de uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleo de produção, publicação e financiamento e político absolutamente idênticos aos investigados no inquérito das milícias digitais, com a nítida finalidade de atentar contra a democracia. Por tanto, em face das circunstâncias apontadas é imprescindível a realização de diligências, inclusive com o afastamento de garantias, que não podem ser usadas como escudo para a prática de atividades ilícitas.”
Segundo o ministro, a Polícia Federal também solicitou o afastamento do sigilo telemático e bancário dos empresários e a apreensão dos aparelhos celulares. A PF afirmava que as medidas precisavam ser tomadas com celeridade, diante do “momento pré-eleitoral, de acirramento da polarização”. Segundo o pedido, as condutas podem resultar na adesão de voluntários.
Na semana passada, a operação da PF foi alvo de uma dura crítica de Dinarte Assunção e Gustavo Negreiros no Jornal das 6, na 96 FM. Uma das mensagens, inclusive, seria esta abaixo:
Entre os alvos estão Luciano Hang, da Havan, José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan, Ivan Wrobel, da Construtora W3, José Koury, do Barra World Shopping, André Tissot, do Grupo Serra, Meyer Nirgri, da Tecnisa, Marco Aurélio Raimundo, da Mormai, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu. Veja o comentário de Dinarte Assunção e Gustavo Negreiros sobre o assunto:
Deixe o seu comentário
O seu endereço de email não será publicado