Suspeito de matar advogado em Mossoró a tiros se entrega à Polícia Civil; crime pode ter sido motivado por homofobia
O suspeito de matar o jovem de 25 anos, Eliel Ferreira Cavalcante Júnior, no dia 9 de abril em Mossoró, se entregou na manhã desta segunda-feira (25) à Polícia Civil. Conhecido como "Júnior Preto", Ialamy Gonzaga, estava foragido desde o dia do crime. As informações são da Tribuna do Norte.
Na Delegacia de Homicídios de Mossoró (DH), Júnior foi ouvido pelo delegado Rafael Arraes. Depois, foi encaminhado para o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), e seguiu para a Cadeia Pública de Mossoró, onde deverá ficar a disposição da Justiça.
A motivação do crime ainda segue em investigação, mas há duas linhas até o momento: a primeira, de que Eliel teria sido confundido com um assaltante, de acordo testemunhas e a polícia. Já a segunda, apontada pela família e o advogado de Eliel, que o crime foi feito por homofobia.
Advogado especial
Anteriormente, a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB-RN) solicitou a designação de um delegado (a) especial para apurar o caso. No entanto, a medida foi rejeitada pela corporação, que emitiu nota sobre o assunto.
"A Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN) informa que as diligências realizadas para elucidar o homicídio que vitimou Eliel Ferreira Cavalcante Junior, 25 anos, por volta das 22h no dia 09 deste mês, no bairro Boa Vista, em Mossoró, estão em fase de conclusão pela Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa de Mossoró (DHM) e o Inquérito Policial (I.P.) será remetido à Justiça do Rio Grande do Norte, dentro do prazo legal. A prisão cautelar do suspeito foi expedida pelo Judiciário e, desde então, ele segue foragido da Justiça. A Instituição ressalta que as diligências continuam e solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181", disse o comunicado.
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