O ex-procurador do Ministério Público Federal Deltan Dallagnol, que chefiou a Operação Lava Jato em Curitiba, e o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foram condenados, nesta terça-feira (9), pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a pagar multa de R$ 200 mil cada um por conta de irregularidades no recebimento de diárias e passagens de 2014 a 2021. Os valores gastos indevidamente somam R$ 2,8 milhões.
Além de Dallagnol e Janot, também foi condenado a multa no mesmo valor o procurador-chefe da Procuradoria da República no Paraná, João Vicente Beraldo Romão. Os três foram considerados os responsáveis pela idealização, solicitação e autorização das despesas com diárias e passagens na Lava Jato.
Na decisão, o tribunal entendeu que o modelo adotado pela força-tarefa para o pagamento de diárias e passagens não possuía devida fundamentação, resultando no pagamento “desproporcional” e “antieconômico” de diárias e passagens a procuradores escolhidos sem critérios objetivos, beneficiando-os de forma indevida.
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