Não poderia deixar passar em brancas nuvens essa dada. São 17 anos de Frasqueirão, Estádio Maria Lamas Farache que, além de ser a casa de um povo amante, predominantemente humilde, ainda tem a particularidade, rara no mundo machista do futebol, de levar o nome de uma mulher. Mulher essa que, além do nome, deveria, num futuro museu do ABC, merecer um lugar de destaque e, quem sabe, encontrar uma escrevinhadora para resgatar sua linda história.
Frasqueirão, naquela manhã de domingo, eu ainda editor de esportes do Diário de Natal, vivi um dos dias mais emocionantes de minha história como jornalista. Cheguei a mesmo a choirar, não nego, com os emocionados torcedores, corri atrás dos carros que, lotados, cantavam o hino e se diigiam, eufóricos, à nova casa. Eu e o fotógrafo Frankie Marcone que, documentou, num momento mágico de choro triplo, abraçados, João Bracinho, Bora-Porra, Dudé, Deusinha, torcedores símbolos do alvinegro.
Hoje esse casa do povo não está tão bem cuidada como devia, mas já passou, pelo menos, por algumas melhorias promovidas pela atual direção. A gente felicita Judas Tadeu Gurgel, o grande mentor, fazedor, lutador para que esse palco fosse terminado. Parabéns a todos! Parabéns, Frasqueirão!!! Vida longa ao Frasqueirão!!!
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