Texto do instagram do Laguna repete ataques à organização do futebol potiguar

17 de Novembro 2024 - 12h11


Desta vez fiz questão de reproduzir na íntegra, sem a abertura "filosófica" citando Ayrton Senna, do texto produzido pela assessoria do Clube Laguna e que, claramente, tem o DNA do Gustavo Nabinger, dirigente que comanda a SAF.

Não digo que discordo de tudo, principalmente quando ele fala dos campos, já que o Pascoal de Lima não é dos piores, e se não fosse o excesso de jogos seria o melhor.

No quesito público no estádio, a acusação de tratamento diferenciado, arquibancada cheia no Pascoal e no seu jogo, em Goianinha, filhos de jogadores obrigados a sair, cabe, evidente, uma resposta da FNF. É verdade esse tratamento diferenciado?

Sobre o famoso WO, ainda reclamado, porque a direção do Laguna não providenciou a ambulância, obrigação que consta no regulamento, a afirmação de que o árbitro foi pressionado para não esperar um minuto, é falsa, segundo o quarteto que trabalhou na partida, reforçado por delegados e outras pessoas presentes.

Pela segunda vez, em desabafo final, a sinalização de que não deve mais participar de nosso certame. Tem muita coisa errada no nosso futebol, mas todos são prejudicados, não só o Laguna.

Por fim, parece que o dirigente, o autor da nota, parece desconhecer que o seu time ainda tem chance.

Veja a postagem:

É tão deprimente para o nosso futebol o que estamos vivenciando nesta competição, vai tão na contramão daquilo que acreditamos e que nos moveu a criar um clube de futebol para lutar contra isso, que hoje nem vamos descrever o jogo. Se quiserem ver uma partida de futebol jogada num campo péssimo até pra rugby universitário; com arquibancada cheia, ainda que sem laudos para receber público (lembrando que na partida contra o Rio Grande, os filhos dos nossos atletas, incluindo um bebê de colo, foram convidados a sair do estádio, mesmo estando nos camarotes, já que naquele jogo “de portões fechados” não podia ter público acima de 50 pessoas por equipe - incluindo atletas e comissão, e menos ainda crianças), contra um time que vocifera Fair Play, mas pressionou o árbitro para dar o W.O. sem aguardar 1 minuto além do regulamento específico da competição (ainda que cientes da situação de força maior), e não quis mudar a partida para um campo com as mínimas condições da bola rolar (inclusive de ter público) está no YouTube. Assista! São por essas e outras, que os estádios brasileiros estão vazios, a audiência dos campeonatos caindo e os jovens preferindo torcer para times estrangeiros ou de outros estados. O velho futebol, ainda que travestido de novo, já não emplaca mais, já não convence mais. É um cadáver na sala. E desta festa, não queremos participar.

*Texto do instagram do Clube Laguna/SAF

PS: com a palavra a Federação Norte-riogrande de Futebol

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