Tite entra para a história, no rastro de Coutinho, Lazaronni e Parreira...

09 de Dezembro 2022 - 22h05

Eu não vou comentar penalidades e muito menos o fato dele ter dado as costas para os seus comandados. Situações emocionias não se explica e nem acho que mereça críticas. Não sei o que faria naquela hora, portanto...critico o que vi do time, na verdade, o que não vi na derrota para a Croácia nesta fatídica sexta-feira, depois de empate  zero a zero no tempo normal e 1 a 1 na prorrogação.

Nós nunca tivemos um treinador. Nunca tivemos um staff que entendesse, entenda oq ue é futebol, isso tido sobre todos os palhaços que fizeram parte da comissão técnica de Tite. Ele vem errando há anos, mas todos fazem vista grossa. Uma seleção que só se renovou, e minimamente, quase na marrra, porque meninos como Vini, Rodrygo, Raphinha jogaram tanto em seus clubes grandes da Europa que eles se viram obrigados a chamar.

No Brasil, um outro tanto de bons valores se destacou, mas é no Brasil. Ele nem ligou. Até porque essa imprensa idiota, hoje enfurecida, gosta mesmo de estrangeiros e a pressão nunca foi real. Os jogos chinfrins nas Eliminatórias, amistosos enganosos, a perda da Copa América para o timeco argentino que não ganhava nada e a gente resuscitou, nada disso valeu como aviso.

O Basil, meus amigos talvez seja a equipe nessa Copa, entre todas, que não tem, nunca teve, um padrão de jogo e nunca promoveu mudanças de padrão dentro de uma partida, ou de uma para outra. Um esquema esdrúxulo, manjado com apenas dois jogadores no meio-campo, alas que não passavam, nunca passaram, independente de quem jogava, atacantes presos e todas as trocas no mesmo padrão de "seis por meia dúzia".

O destino estava traçado. Claro, não vou negar, sabendo que o time tem Vini, Neymar, Rodrygo, Richarlison e jogadores da qualidade de Marquinhos e Thiago Silva, esperávamos que pudesse chegar sim, afinal não tem bicho em lugar nenhum do planeta e a subjetivida do futebol nos permitia sonhar. Só que, quase todos têm treinador, comissão, estudiosos e caras que aplicam táticas de jogo. E nós, só Tite.

Suas copas perdidas. Uma geração de ouro perdida. O Brasil tripudiado, eliminado por uma equipe boa, mas previsível, batível que, joga somente para não perder, essa é a realidade.
 

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