Ontem, não atualizei meu blog, hoje, dia dos de homenagear nossos entes queridos que já estão em outro plano, mesmo sendo feriado, atualizo. E para dizer, de novo, de novo, de novo e de novo, que os treinadores do futebol do Brasil impedem, atrapalham, barram o surgimento de novos craques, ou, pelo menos jogadores criativos.
E em nossos dois maiores clubes temos dois exemplos. Comentei no meu instraram, registrei minha indignação ao ver o menino Henrique (foto), craque do Campeonato Sub-20 com 17 anos, camisa 10, canhoto, habilidoso, ser escalado para jogar aberto do lado direito do campo. Isso se tornou uma sina? Uma obrigação? Quem inventou esse modelo desgraçado de enterra talento?
O menino pegou na bola poucas vezes, participou muito menos do que deveria e até foi mais marcador, vejam que absurdo! E mesmo assim, ainda chamou a atenção do narrador e foi dele o passe mais açucarado para a melhor chance de gol do América. Já sei, já sei, devem estar dizendo que é pequeno, não tem estrutura física, precisa maturar e essas bobagens que se repetem.
Nesta quarta-feira, não vi, mas o resultado foi ruim: Bahia 3 x 0 América. Fico triste demais, porque vou morrendo teimando que a gente podia muito mais se os treinadores não atrapalhassem tanto, se não fôssemos tão acovardados. O time do América é bom, tem valores, mas é como se uma coisa impodisse alguns de se soltar, de fazer o que quer e sabe.
Esse atleta, jovem, caso do Henrique, que é sacudido para joqar no lado do campo, certamente não se sente à vontade, perde a confiança e, com o tempo, se torna comum, sem confiança e deixa de realizar jogadas diferentes e progressivas, verticais, como vi ele fazer nos jogos que assisti.
E não é premissa de América, ou do técnico João Paulo, no ABC mesmo, o menino Andrey tem talento para rodar na meia, vir buscar de trás, mas também joga espetado, quase sempre pouco acionado. Era assim no Sub-20, quando deveria, evidente, ser o homem da criação e tem jogado apenas 45 minutos com o Argel. Que pecado!
O pobrte futebol do Brasil.
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