Três fatores determinantes para a virada do ABC sobre o Potiguar

Como falei no sábado, não deu tempo de gravar algo ou mesmo escrever sobre as partidas de ABC e América no final de semana, pois estava em Mossoró, ou em trânsito. Comentei o jogo da polêmica de arbitragem direto do Nogueirão e, nesses tempos de informações rapidíssimas, pode parecer um assunto velho, mas quero deixar registrado, em texto, aqui no meu blog, a minha opinião sobre o que vi, partida e e arbitragem,

O apito de Alciney Santos, ótimo árbitro, um dos melhores de nosso futebol, punido pela comissão da Ceaf, foi determinante para vitória do ABC. Infelizmente. Ele deixou de marcar penalidade clara de Alemão, ala do ABC, sobre Wellington Sabão. E depois, ainda deixou de expulsar o jogador Walfrido, que agrediu o meia Márcio Mossoró.

O jogo estava 1 a 1 quando tudo isso aconteceu. E foi de Walfrido o passe para o gol da virada.

Outros fatores foram determinantes para o triunfo de virada do ABC. O Time Macho, apesar de melhor em campo também no segundo tempo, abdicou de jogar objetivamente muito cedo. Começou um cai-cai desnecessário, acho que recomendado pelo treinador Emanoel Sacramento. Poderia ter continuado a forçar, e diante do que vi, poderia sim ter feito 2 a 0 ou mesmo 3 a 0.

Por fim, não menos importante, as mexidas desastradas, inimagináveis do treinador Emanoel Sacramento no duelo. Sacou o zagueiro, alto, Wallace, para a entrada do menino Pedrinho, pequenimo. Incrível, poque naquele momento o time de Marchiori só tinha essa jogada aérea e era um time sem alternativa de jogadas.

E foi em cima do jovem ala, bola alçada na área, que saiu o gol de empate do alvinegro. Maycon Douglas ganhou no alto, serviu Rafael Luz que marcou com a trave livre, já que o goleiro Oliveira foi omisso e é fraco.

Foi que vi. Na sequência, vou escrever sobre os esquemas de jogo em nova postagem.