Tribunal da Internet julga caso da ex-atriz mirim que foi estuprada e entregou criança
Por Ciro Marques
A internet, sobretudo, as redes sociais (mas também o espaço para comentários de alguns sites de notícia) virou um verdadeiro tribunal do juri neste domingo (26), mais uma vez. O caso agora foi o da ex-atriz mirim Klara Castanho, de 21 anos, que publicou na noite anterior uma carta aberta revelando que foi estuprada, engravidou e entregou o filho para a adoção.
O processo começou antes mesmo da "confissão" de Klara Castanho. Ela já começou a ser atacada ainda quando o colunista Léo Dias, do Metrópoles, contou a história de uma garota que trabalhava na TV Globo e que teria entregado o filho para adoção. O colunista não citou nomes, mas o texto já indicava que se tratava da atriz.
Veio então a carta aberta e os ataques aumentaram. A artista confirmou que a notícia que acabou vindo à tona, realmente era sobre ela. O relato conta momentos difíceis que a moça passou nos últimos meses, após ter sido violentada sexualmente e descobrir estar grávida do agressor.
“Esse é o relato mais difícil da minha vida. Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo… No entanto, não posso silenciar ao ver pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e de um trauma que sofri. Fui estuprada”, contou.
JULGAMENTO
Nas redes sociais, alguns comentários fazem relação entre o caso de Klara Castanho e o da menina de 11 anos, que abortou. Outros, apontam "falhas" na história contada pela atriz. Veja alguns deles:
APURAÇÃO
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) anunciou neste domingo (26) que vai apurar a denúncia da atriz Klara Castanho de que teria sido abordada por uma enfermeira, que teria ameaçado divulgar para a imprensa informações sobre a entrega para adoção de bebê fruto de um estupro.
A atriz, de 21 anos, publicou um relato em suas redes sociais e revelou que foi estuprada, engravidou e decidiu entregar o bebê diretamente para adoção. Ele escreveu uma carta aberta, na noite do sábado (25), repudiando o vazamento da história.
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