Uber, Ifood e outros sete aplicativos readequam acessibilidade após inquérito do MPF
Nove das maiores plataformas de e-commerce do país realizaram melhorias em suas interfaces para se tornarem mais acessíveis a consumidores com deficiência e com limitações visuais. Os reparos foram feitos após inquérito civil do Ministério Público Federal.
Segundo as investigações, as empresas 99 app, Uber, Uber eats, ifood, Giuliana Flores, Moovit App, Pizza Hut, Rappi e RecargaPay não haviam atingido os padrões mínimos de acessibilidade. Esse padrão corresponde ao índice de 95% do Avaliador e Simulador de Acessibilidade em Sítios (Ases Web) do governo federal.
A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), órgão vinculado ao MPF em São Paulo, instaurou o procedimento de apuração em julho de 2020 a partir de uma representação da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência da capital paulista.
O aperfeiçoamento dos sites e aplicativos veio após uma série de reuniões do MPF com representantes das empresas e cobranças para que os ajustes fossem feitos. Com os resultados alcançados, as nove plataformas digitais deixam de ser investigadas.
Porém, um novo inquérito será instaurado para dar sequência ao acompanhamento de melhorias que outras cinco empresas que prometeram implementar ao longo da apuração. China in Box, Glambox, Nicephotos (Pixel House) e Phooto estabeleceram prazos para concluir a reformulação de seus sites e aplicativos e torná-los mais acessíveis. Já a Domino's anunciou ter alcançado índice superior a 95% do Ases Web, mas as mudanças na plataforma da rede de pizzarias ainda estão pendentes de avaliação pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência.
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