Lar de 16,6% da população brasileira, 11 municípios foram responsáveis por quase 25% de toda a produção nacional de bens e serviços no ano de 2021. A concentração é liderada por São Paulo (SP), com participação de 9,2% na economia.
a sequência, aparecem o Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Manaus (AM), Curitiba (PR), Osasco (SP), Maricá (RJ), Porto Alegre (RS), Guarulhos (SP) e Fortaleza (CE).
O resultado, revelado nesta sexta-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra uma redução da centralização do PIB (Produto Interno Bruto), já que apenas quatro municípios somados representavam cerca de um quarto da economia nacional em 2002, ano que marca o início da série histórica do indicador.
Ao analisar a evolução da participação no PIB desde 2002, São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) registraram as maiores quedas de participação, o que confirma a tendência de desconcentração, mostram os dados do IBGE.
Enquanto a capital paulista perdeu 3,5 pontos percentuais de participação na riqueza nacional, pela redução relativa de atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, a Cidade Maravilhosa registrou queda de 2,3 pontos percentuais, em razão da diminuição de seu peso nos serviços.
Por outro lado, o maior ganho no período de 13 anos ocorreu em Maricá, cidade situada na região metropolitana do Rio de Janeiro. Nos 19 anos, houve aumento de 0,9 ponto percentual na participação da cidade no PIB nacional, alta impulsionada pela extração de petróleo e gás.
Em um olhar mais amplo, 87 municípios representam metade (50%) do PIB (Produto Interno Bruto) do país. Por outro lado, destaca-se que 1.306 cidades responderam, em 2021, por apenas 1% da produção de bens e serviços no Brasil.
De acordo com o estudo, a maioria dos municípios com menor participação na economia brasileira está situada nos estados do Piauí (152) e da Paraíba (141).
R7
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