[VIDEO] A virose que está pegando todo mundo: Médico explica quando ir ao hospital
A 96 FM já mostrou, em algumas oportunidades, que as enfermarias e pronto-socorro dos hospitais públicos e privados de Natal estão lotados. O motivo, como muitos já sabem, é a nova onda de viroses que está atingindo a população natalense e da região metropolitana. Diante disso, o Meio Dia RN, com o BG, entrevistou o médico Luiz Roberto Fonseca, do Hospital RioGrande. Na entrevista, o médico explicou quando se preocupar e levar o filho ou o parente ao hospital em busca de atendimento médico. Veja o vídeo acima e tire sua dúvida:
Vale lembrar que o próprio Luiz Roberto, conforme aponta a recomendação das unidades de saúde, ressalta que no caso das viroses o ideia mesmo é se tratar em casa. Afinal, 99% dos casos são resolvidos em poucos dias - cinco dias, em média.
Segundo dados do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado no início do mês, mostrou um aumento expressivo, em 15 estados, no número de novas internações de crianças por vírus sincicial respiratório (VSR). Nos adultos, a preocupação continua sendo o crescimento de internações por Covid-19, com risco muito maior para aqueles que em atraso com a vacinação ou que sequer tomaram a primeira dose da vacina contra a doença.
A análise aponta indícios de crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas tendências de longo prazo (últimas 6 semanas) e de curto prazo (últimas 3 semanas). Dezenove estados apresentam aumento na tendência de longo prazo: Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Em Rondônia e Roraima, o indício de SRAG ainda é compatível com oscilação em período de baixa atividade.
Entre as capitais, 17 têm sinal de crescimento de SRAG: Aracaju (SE), Belém (PA), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos com o resultado positivo para vírus respiratórios foi de 3,3% para influenza A; 3,7% para influenza B; 36,2% para VSR; e 46,2% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 4,6% para influenza A; 3,6% para influenza B; 6,1% para VSR; e 82,7% para Sars-CoV-2 (Covid-19).
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