[VIDEO] Mocó desabafa, chora e contra-ataca: "Não foi investigado quem dilapidou este lugar"

O projeto de restaurar uma antiga e histórica estação ferroviária no interior do Rio Grande do Norte, realmente, parece ter se tornado um norte na vida do artista potiguar Rasmussem Sá Ximenes, o Mocó. Tanto é que neste domingo (20), ele chorou ao gravar um desabafo (veja o vídeo acima), falando projeto e da ameaça que surgiu nos últimos dias, que pode fazê-lo não só suspender a iniciativa, como ainda ser processado e multado pelo poder público.

Isso porque, segundo revelou, Mocó foi notificado na semana passada pelo "órgão competente" de que não poderia continuar com o projeto de reforma no local histórico - mesmo diante do fato do casarão se localizar dentro do terreno de sua companheira e parceira de projeto, Carla. 

Neste vídeo, porém, além de se lamentar do problema, Mocó também partiu para o "contra-ataque" e ressaltou que o poder público nunca parece ter se importado com o que acontecia com o casarão. Nunca, até ele aparecer com os planos de refomar o lugar e transforma-lo em algo útil. 

"Nunca foi investigado quem dilapidou este lugar", afirmou, acrescentando que também não foram feitas investigações para apurar quem roubou as portas do prédio ou como a droga chegou a Antônio Martins. 

PROJETO

Em novembro, uma das primeiras reportagens especiais do Portal 96 destacou, de forma inédita, o projeto de restauração da estação ferroviária Démetrio Lemos, no município de Antônio Martins, no Alto Oeste potiguar. A matéria destacava a iniciativa do artista visual, Rasmussen Ximenes, mais conhecido como Mocó, e sua esposa Karla Ximenes. Os planos eram (e são) fazer no local um cinema para a população local. Mocó, inclusive, revela no vídeo acima que já conseguiu até um projeto, vindo dos Estados Unidos, para o local. 

MOCOTOPIA

Mocó é artista visual, natural de Currais Novos-RN, e atualmente mora em São Francisco, no estado da California (EUA). Ele desenhava em qualquer lugar. Em sua cidade Natal ganhou os apelidos de Mussinho e de Mocó, mas optou por adotar o último como símbolo de sua terra. Já em São Francisco instalou um grande armazém que pertenceu às forças armadas norte-americanas,o espaço é chamado “Mocotopia” que seria o mundo ideal a partir da sua arte, sua utopia.