[VIDEO] Policiais presos por envolvimento no maior grupo de extermínio do RN

26 de julho 2024 - 17h18

O Plantão 96 detalhou a Operação Caronte, que, nesta sexta-feira (26), chegou à sua terceira fase, cumprindo mandados de prisão e ordens de afastamento de policiais militares envolvidos no que é considerado o maior grupo de extermínio da história recente do Rio Grande do Norte. Ao todo, apura-se a participação desses suspeitos em mais de 40 homicídios, ocorridos principalmente na região Norte da Grande Natal.

Desde a primeira fase dessa operação, três policiais militares já foram presos (dois deles, nesta sexta) e outros três foram afastados de suas funções. Além de homicídios, o grupo é suspeito de envolvimento em extorsão, tráfico de drogas e venda de munições e armas ilegais.

A primeira fase dessa operação ocorreu no dia 16 de maio, deflagrada pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e pela Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), além da Polícia Federal. Naquela época, sete pessoas foram presas, incluindo um policial militar. Segundo as investigações, esse grupo de extermínio era suspeito de ser o maior da história recente do Rio Grande do Norte, tendo atuado em mais de 40 assassinatos.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, foi notado ao longo do ano de 2023 uma série de coincidências quanto aos crimes de homicídio ocorridos na cidade de Natal, especialmente na zona Norte, e em cidades da região metropolitana, como São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim e Extremoz. Os fatos coincidentes referiam-se à forma de execução dos crimes, veículos empregados, tipo de armamento usado, entre outras características.

Segunda Fase

Dois dias depois, uma nova fase da operação foi deflagrada pela DHPP, resultando no cumprimento de três mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão no município de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Três integrantes de um grupo de extermínio foram presos.

Segundo as investigações, a nova fase apurou um duplo homicídio ocorrido na cidade de Ielmo Marinho, no dia 7 de janeiro de 2024, quando quatro homens armados invadiram um supermercado e executaram, com vários disparos de arma de fogo, o segurança Sérgio Silva, de 34 anos, e o cabo da Polícia Militar Sebastião Antônio de Lima, de 54 anos.

Dos quatro envolvidos no duplo homicídio, a Polícia Civil localizou três suspeitos. Dois dos atiradores foram capturados durante a primeira fase, deflagrada na última quinta-feira (16). O quarto membro, Alexsandro Victor do Nascimento, conhecido como "Furico", segue foragido.

Terceira Fase

Hoje, a DHPP deflagrou, nas primeiras horas desta sexta-feira (26), a terceira fase da “Operação Caronte”. Desta vez, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão em desfavor de dois policiais militares da ativa, além do afastamento de outros três policiais militares das funções. Além disso, um homem, de 21 anos, foi preso em flagrante na posse de armas de fogo no município de São Gonçalo do Amarante, região metropolitana de Natal.

Durante o cumprimento das buscas, foram apreendidas três armas de fogo, sendo duas armas longas, além de dois carregadores de pistola. De acordo com as investigações da Polícia Civil, ao longo do ano de 2023 foi notada uma série de coincidências quanto aos crimes de homicídio ocorridos na cidade de Natal, especialmente na zona Norte, e em cidades da região metropolitana, como São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim e Extremoz. Os fatos coincidentes referiam-se à forma de execução dos crimes, veículos empregados, tipo de armamento usado, entre outras características.

A “Operação Caronte” resultou nas prisões de dez pessoas envolvidas, dentre elas três policiais militares, além do afastamento de outros três policiais militares das funções. A operação visa combater um grupo criminoso organizado, existente na zona Norte de Natal, voltado à prática criminosa de diversos crimes, como extorsão, tráfico de drogas e comercialização ilegal de armas de fogo, sendo responsáveis por dezenas de homicídios.

 

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Meu Nome 24/07/24 08:17

Essa turma costuma fazer uma limpeza social. Nunca deveriam ser presos.

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Jr 24/07/24 10:56

Errado Essas pessoas que fazem "justiça " , sob o argumento de que matam apenas bandidos, na verdade matam desafetos, matam por dinheiro e protegem outros bandidos, matando seus inimigos, em troca do famoso "arrego".

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Jr 24/07/24 11:02

Pelo menos esse é o histórico desses grupos, não só aqui mas também no Brasil. O enredo é sempre o mesmo. Espero que os suspeitos consigam demonstrar sua inocência. É muito triste e é muito ruim p a sociedade ver o nome de agentes segurança envolvidos nessas coisas.

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Jr 24/07/24 10:56

Errado Essas pessoas que fazem "justiça " , sob o argumento de que matam apenas bandidos, na verdade matam desafetos, matam por dinheiro e protegem outros bandidos, matando seus inimigos, em troca do famoso "arrego".

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